A internet banda larga por cabos de fibra óptica é uma opção mais moderna ao serviço ''tradicional'', que utiliza fios telefônicos ou coaxiais (aqueles cabos brancos). Essa tecnologia promete levar internet mais rápida para os usuários, com até 200 Mbps (megabits por segundo), pois possui uma capacidade de transmissão de dados maior que os cabos "antigos".
No Brasil, as operadoras GVT, Oi, TIM e Vivo oferecem a tecnologia em diversas localidades e levam o cabo de fibra óptica até o computador do usuário. Algumas regiões da rede da operadora Net são feitas de fibra óptica, mas o material não chega dentro da casa dos usuários.
O internauta pode acessar o site das empresas para consultar se o serviço já está disponível na sua região. Nesses casos, é necessário entrar na página oficial, digitar a cidade ou o CEP e navegar até a aba de internet banda larga.
Se considerado o preço da mensalidade, o valor é mais alto que o das alternativas tradicionais. Mas a troca pode valer a pena, considerando o custo/benefício. Em São Paulo, por exemplo, a Vivo cobra a partir de R$ 49,90 por 4 Mbps. Mas no plano de fibra óptica da operadora, 50 Mbps saem por R$ 79,90 mensais – por R$ 30 a mais, o usuário teria uma internet teoricamente bem mais rápida.
De acordo com o professor Rodrigo Filev, do curso de Ciência da Computação do Centro Universitário FEI (Fundação Educacional Inaciana), a fibra possibilita que as prestadoras ofereçam serviços de mais qualidade aos clientes. "Os fios de fibra óptica suportam conexões em gigabytes, impedindo que haja perda de sinal [o que ocorre no modelo antigo]. Além da internet mais rápida, as empresas também podem oferecer mais canais", afirmou.
João Carlos Lopes Fernandes, professor do curso de Engenharia da Computação do Instituto de Tecnologia Mauá, diz ainda que, nos cabos de cobre, a internet começa a perder força quando o sinal atinge 2 km de distância da central de emissão. Já na fibra óptica, as possibilidades são melhores.
Além da velocidade maior, uma rede de fibra óptica é mais estável do que uma tradicional, de acordo com os professores. Essa estabilidade aconteceria porque o material é imune a interferências eletromagnéticas - o chamado "ruído" na transmissão.
A popularização da tecnologia foi possível graças à queda de preços dos fios, afirma Fernandes. "Antes, um metro de fibra custava cerca de R$ 2.000 para as operadoras. Por isso, o serviço era restrito às empresas e inviável para o consumidor comum. Hoje, esse valor é de R$ 500".
Fonte: Com informações do UOL
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