sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Empregada doméstica vira juíza: estudou com livros do lixo


Por: Só Notícia Boa/Foto: GazetaOnline
Desistir? Jamais! A história de superação da juíza Antonia Marina Faleiros é inspiradora!
Com 12 anos, ela trabalhava em um canavial no interior de Minas Gerais.
Filha de um trabalhador rural e uma dona de casa, Antonia foi correr atrás de uma vida melhor em Belo Horizonte quando fez 21 anos.
Na cidade grande, a moça da roça, que teve 4 irmãos, foi empregada doméstica e chegou a dormir oito meses em um ponto de ônibus, porque não tinha onde passar a noite. Enfrentou o frio e o perigo da capital mineira.
“Nos primeiros dias tive que ficar na casa de parentes, fingindo que estava de passeio. Fiquei um período, mas chegou um momento que ficou insustentável, não dava para ficar de favor. Tive que me arrumar. Arrumei um emprego de empregada doméstica, mas a patroa não gostava que a funcionária dormisse na casa dela, porque ela achava que tirava a liberdade dos donos da casa. Para não ser obrigada a retornar para o interior, para a roça, e ter que abrir mão do meu sonho de fazer um curso superior e trilhar um caminho diferente daqueles que moravam na minha terra, eu mentia para minha mãe que dormia na casa da patroa e fingia para a patroa que dormia na casa de parentes. Mas na verdade eu não dormia na casa de ninguém porque eu não tinha onde morar. Eu passava a noite sentada fingindo que estava esperando ônibus. Como era um ponto muito movimentado, dava para enganar”.
Apostilas do lixo
Para conseguir aprovação em seu primeiro concurso, de oficial de justiça do Tribunal de Justiça de Minas, ela catava, no lixo, folhas borradas de um mimeógrafo onde eram feitas apostilas de um cursinho preparatório.
“Eu vi a secretária descartando algumas folhas, que ela passava no mimeógrafo e jogava fora. Peguei e percebi que dava para ler, apesar das folhas borradas. Aquele dia eu catei algumas e a partir daí, eu passei a ir rotineiramente na sede do cursinho. Hoje, relembrando essa história, eu desconfio que aquela secretária, cujo nome não sei e nunca mais a vi, percebeu que eu estava pegando aquelas folhas porque as folhas borradas passaram a ficar em uma lixeira seca, sem copinhos de café. E aí eu fui catando aquelas folhas e estudando, o que foi suficiente para eu fazer uma pontuação boa na tal noção de direito. Com isso, eu consegui, junto com as boas notas em matemática e português, o terceiro lugar no concurso”, lembra.
Ajudar
Hoje, aos 52 anos, casada, a juíza procura fazer a diferença por onde passa. Ela ajuda projetos sociais com crianças em Lauro de Freitas, Bahia, onde exerce o cargo de juíza da 1ª Vara Criminal da cidade.
Dra Antônia também desenvolveu um projeto voltado para o resgate da cidadania dos carvoeiros e de seus familiares da cidade de Mucuri, na Bahia, ganhando prêmio no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
“A minha história de superação serve para eu ter a certeza de que, com a minha profissão, eu tenho que dar espaço para quem não tem espaço”, pontua.
Leia parte da entrevista concedida ao portal Gazeta online:
Dedicação
“Sempre gostei de estudar. Fui alfabetizada pela minha mãe com 4, 5 anos e sempre fui adepta da leitura. Ela sempre dizia uma frase que eu repito para os meus sobrinhos: quem tem a cama feita pode se contentar com o razoável. Quem não tem a cama feita, deve ser muito bom no que faz”, conta.
Orgulho da família
“Tive a oportunidade de ouvir muitas vezes o orgulho dos meu pais de ver a filha formando. Sempre ajudava muito meus pais e irmãos. Meu pai chegou a verbalizar a alegria, principalmente porque havia aquele temor de que a menina fosse para a capital e se envolvesse com coisas erradas, voltando inclusive com um filho sem pai. E minha família era muito tradicional e simples do interior. Meu irmão Edésio, mais velho depois de mim, já falecido em um trágico acidente no Espírito Santo, sempre dizia que a minha história era um marco. Eu fui uma das poucas da minha geração que fez a faculdade naquele tempo. Eu rompi uma barreira”.
Abençoada
“A mulher Antônia Marina Faleiros é uma mulher abençoada, de uma família abençoada, e que teve sorte de encontrar pessoas de bem pelo caminho. Considerando a história de vida,tudo que eu passei, eu dei um salto que eu gosto de sempre reprisar para firmar que isso é possível: a filha de um trabalhador braçal semi-analfabeto e de uma dona de casa simples, que passou por todas essas histórias, que conheceu o creme dental com 11 anos, que teve que trabalhar cedo, pode estudar e chegar aonde quer. Todos nós podemos”.
Lição
“Conto brevemente a reação da minha mãe quando contei para ela que tinha passado em terceiro lugar no concurso de oficial de justiça. Ela me indagou: ‘a prova estava tão difícil assim?”. Ainda rebati e disse: ‘Mãe, pense bem, quantas pessoas ficaram para trás?’. E ela me disse assim: ‘você já viu corredor olhar para trás? Corredor olha para frente’. Então eu digo sempre isso: temos que olhar para frente e não para as dificuldades que passamos. É pensar no quem tem que ser alcançado, é ter disciplina e meta”.
“Gosto de contar essa história para reafirmar: a filha de uma dona de casa simples e de um trabalhador rural pode sim alcançar o que quer. Todos nós podemos”, se orgulha ela. Com informações do GazetaOnline e AmoDireito

Taxa de HIV entre adolescentes do sexo masculino triplica

Embora o número geral de novos casos de HIV tenha caído 22% nos últimos dez anos na cidade de São Paulo, a taxa de detecção do vírus quase dobrou entre homens jovens e triplicou entre adolescentes do sexo masculino, segundo dados apresentados pela Secretaria Municipal da Saúde nesta quinta-feira, 26. Os dados são similares ao cenário observado no País. O balanço municipal mostra que, entre 2004 e 2014, o índice de casos detectados por 100 mil homens passou de 2,6 para 8,5 na faixa etária entre 15 e 19 anos e de 22,2 para 43,3 no grupo com idade entre 20 e 24 anos. Já entre a população geral, o número de novos casos caiu de 2.926 para 2.278 no mesmo período. "São Paulo enfrenta hoje uma epidemia concentrada, com a maioria dos novos casos entre jovens do sexo masculino. Uma das causas é que as pessoas estão fazendo testes mais precocemente, mas há também entre essa população uma menor sensibilização aos riscos da aids", disse o secretário municipal da Saúde, Alexandre Padilha, que afirmou ainda que as novas infecções ocorrem principalmente entre jovens gays. Pesquisa da secretaria com 4 mil moradores da cidade mostrou que 97% dos entrevistados sabem que a camisinha é o meio mais eficiente de prevenção da aids, mas apenas 39% deles utilizaram o preservativo em sua primeira relação sexual. "A impressão que temos é que a população está mais informada, mas que ainda não tem uma atitude de prevenção adequada", disse o secretário. O balanço da secretaria mostra ainda que a taxa de detecção na cidade é maior entre negros e na região central da cidade.

Homem incendeia o próprio carro ao pensar que tinha acertado na Mega Sena

Um homem de aproximadamente 47 anos morador de Sergipe, incendiou o único carro da família ao acreditar que tinha acertado as seis dezenas da Mega Sena que estava acumulada em mais de 200 milhões.
O comerciante Adailton Feliciano fez uma única aposta e ao conferir o volante disse que não acreditou quando viu os números sorteados ficou muito eufórico e resolveu botar fogo no próprio carro e aos gritos avisava a todos os vizinhos “Chega dessa merda de carro velho! Amanhã estarei andando de Camaro!”
O filho do comerciante conta que quando o pai chegou em casa gritando eufórico que tinha acertado e estava rico sua mãe estava muito abatida e contou que havia esquecido de fazer a aposta como Feliciano havia pedido ao sair de casa pela manhã.
Adailton Feliciano não se conteve e teve uma crise nervosa. Após saber de todas a história o Delegado da 5º Regional de Sergipe resolveu não indiciar Adailton ao saber que ele havia incendiado o próprio carro em via pública.
Neste momento o homem encontra-se em repouso a base de calmantes e sedativos sem previsão de alta. (Fonte: Jornal Folia de São Paulo)

Bebê nasce com indício de microcefalia em Capim Grosso

De acordo com informações de Rangel, Coordenador da Vigilância Epidemiológica passadas ao Jornal Transamérica 2ª edição, desta quarta-feira, 25, o município de Capim Grosso poderá registrar o seu primeiro caso de Microcefalia. O Ministério da Saúde informou nesta terça-feira, que já foram notificados 739 casos suspeitos de microcefalia em 160 cidades de nove estados do país. A principal hipótese para o surto continua sendo o contágio por zika vírus – identificado no Brasil pela primeira vez em abril. A microcefalia faz com que o bebê nasça com o crânio menor do que o normal. A microcefalia é diagnosticada quando o perímetro da cabeça é igual ou menor do que 33 cm – o esperado é que bebês tenham pelo menos 34 cm. O bebê em questão nasceu com 3 cm a menos, informou o Coordenador da Vigilância Epidemiológica, o problema foi detectado por profissionais que participaram do parto da criança que passou por exames mais detalhados em uma clínica de Jacobina nessa quarta-feira. Vale citar ainda que na maior parte dos casos são infecções adquiridas pela mãe, especialmente no primeiro trimestre da gravidez, que é quando o cérebro do bebê está sendo formado. Toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus são alguns exemplos. Outros possíveis causadores são abuso de álcool e drogas ilícitas na gestação e síndromes genéticas como a síndrome de down. A confirmação ou não do primeiro caso de Microcefalia em Capim Grosso deverá estar sendo oficializado nas próximas horas pela Secretaria da Saúde através da imprensa. Texto: Arnaldo Silva/Foto: divulgação.