segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Resultado da autópsia de Whitney Houston terá 'barreira de segurança'



Reprodução | Whitney Houston

Foto: Reprodução | Whitney Houston

Legistas completaram no domingo a autópsia do corpo da cantora Whitney Houston e confirmaram que ela foi encontrada na banheira em seu quarto de hotel em Beverly Hills, mas disseram que a causa da morte não seria determinada até que mais testes de laboratório fossem realizados.
 
O subchefe dos legistas do Condado de Los Angeles, Ed Winter, revelou pouco sobre a autópsia em uma coletiva de imprensa, mas disse que os médicos não encontraram nenhum sinal visível de trauma ou de um ato criminoso.
 
Ele se recusou a comentar sobre os vários relatos na imprensa de que Whitney, 48, havia se afogado na banheira do hotel, possivelmente após sucumbir às drogas ou álcool. Ele afirmou: "Eu não vou comentar sobre qualquer medicação ou prescrições que foram obtidas."
 
Ele disse que exames toxicológicos, que levam entre seis a oito semanas para serem concluídos, seriam necessários para determinar que influência, se houve alguma, drogas ou álcool poderiam ter tido na morte da cantora.
 
Winter disse que o caso estava sendo protegido por uma "barreira de segurança", como em outras investigações de grande atenção midiática, para impedir que mais detalhes fossem divulgados.
 
O relatório dos legistas foi divulgado no mesmo dia em que se realizava a cerimônia de premiação do Grammy, a alguns quilômetros de distância, no Staples Center, em Los Angeles, onde o rapper e ator LL Cool J homenageou a estrela do pop antes do início do espetáculo musical, repleto de artistas.
 
Whitney, que desfrutou de enorme sucesso profissional, mas lutava contra o abuso de drogas havia anos, morreu no sábado à tarde em seu quarto no Beverly Hilton Hotel. As informações são da Folha.

Julgamento de acusado de matar Eloá começa em Santo André


Lindemberg, acusado de matar a ex, no banco dos
réus (Foto: Diogo Moreira/ Futura Press/ AE)



Começou por volta das 10h50 desta segunda-feira (13) no Fórum de Santo André, no ABC, o julgamento de Lindemberg Alves Fernandes, acusado de matar a ex-namorada Eloá Cristina Pimentel no ano de 2008.
O júri iniciado pela juíza Milena Dias ocorre mais de três anos após um dos sequestros mais longos do país - cerca de 100 horas -, acompanhado ao vivo pela TV, que terminou com a morte da estudante, com 15 anos à época.
Seis homens e uma mulher compõem o júri que irá definir se Lindemberg é culpado ou inocente. O réu chegou algemado, mas ficou definido que ele não usará algemas durante o julgamento.
O julgamento começou com a apresentação de imagens do sequestro, que ocorreu entre 13 e 17 de outubro de 2008.
Nayara Rodrigues, amiga de Eloá que foi baleada durante o episódio, é uma das cinco testemunhas arroladas pela acusação. Além da estudante, que atualmente está com 18 anos, prestarão depoimento os dois colegas dela que foram feitos reféns, o policial militar que escapou de um tiro e o irmão mais velho de Eloá, Ronickson Pimentel dos Santos, que era amigo do agressor.
Relembre o caso
Conforme denúncia do Ministério Público, movido por ciúmes de Eloá porque a ex não queria mais reatar o romance de três anos, o então auxiliar de produção Lindemberg, com 22 anos na época, invadiu armado o apartamento em que a estudante morava com os pais em Santo André no dia 13 de outubro de 2008.
Lá, Lindemberg manteve Eloá e outros três colegas de escola dela como reféns - Nayara, Iago e Victor Campos. Depois, os dois meninos foram libertados.
Após cem horas de cárcere privado, a polícia invadiu o apartamento. Durante a confusão, Lindemberg atirou na cabeça de Eloá e na de Nayara. Eloá foi atingida por dois disparos e teve morte cerebral no dia 18 de outubro. Alguns dos órgãos de Eloá foram doados. Nayara foi baleada no rosto, mas sobreviveu.
Fonte: G1