quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Saúde: Banco do Brasil e Bradesco são assaltados durante a madrugada

Na madrugada desta quinta-feira (15) por volta das 2h, na cidade de Saúde, uma quadrilha com mais de 10 homens, altamente aparelhada, com muitas armas de grosso calibre, em dois veículos, um corsa preto e uma caminhonete modelo tipo Ranger, invadiram a cidade, estouraram os caixas eletrônicos, das duas agencias bancarias da cidade, Banco do Brasil e Bradesco, durante a ação que foi em volta de 35 minutos levaram tudo, atiravam para o alto e gritavam para inibir aos população ou quem sabe os poucos policiais existentes, saíram calmamente da cidade sem haver confronto após a ação e tomaram destino ignorado, um para sentido Pindobaçu e o corsa sentido saída de Caldeirão Grande, mais ou menos uns 50 minutos depois chegaram as viaturas policiais ao local do fato que já estava repleto de populares curiosos pelo acontecimento que não é comum para a cidade, os dois estrondos provocados por dinamites, e os vários tiros deflagrados, acompanhados de muitos gritos, feitos pelos indivíduos no momento da ação.
Fonte: Rádio Paiaiá FM
Fotos: Vagner Lopes Lima/Facebook

BANCOS DO BRASIL E BRADESCO DE SAÚDE SÃO ASSALTADOS. DETALHES EM BREVE



BBom usa laranja para tentar sacar R$ 2,5 milhões

Reprodução

Foto: Reprodução

Agência MPF - Com mais de R$ 300 milhões congelados, a empresa Embrasystem – conhecida como BBom – tentou frustrar o bloqueio judicial, na semana passada. Para tanto, Cristina Dutra Bispo, esposa do diretor de marketing do grupo, Ednaldo Alves Bispo, foi usada como "laranja". Foram depositados R$ 2.480.000,00 para saque em dinheiro. A operação só não foi realizada porque o Ministério Público Federal (MPF/GO) conseguiu, por meio de ação cautelar incidental, impedir a fraude.
 
“O casal receberia milhões em dinheiro desviado com o fim de frustrar o bloqueio das empresas do grupo Bbom”, alertaram os procuradores da República Helio Telho e Mariane Guimarães.  Para eles, está claro que o grupo tentou organizar um esquema de contas de terceiros (laranjas) para movimentar os recursos que deveriam estar à disposição da Justiça.
 
Com isso, além de terem o valor depositado bloqueado, o casal passa a integrar, como réus, a ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO) contra o grupo BBom. Na ação, pede-se a condenação por formação de pirâmide financeira e captação irregular de poupança popular, bem como a dissolução jurídica do Sistema BBom e a reparação dos danos causados aos consumidores.
 
Entenda o caso - Em ação cautelar, no mês passado, os bens da empresa foram bloqueados e as atividades do grupo suspensas por decisão judicial. Com a ação civil pública, o Ministério Público  quer que cessem, definitivamente, as condutas ilícitas de recrutamento de pessoas e captação de recursos em forma de pirâmide, bem como a venda de rastreadores e prestação de serviços de monitoramento de veículos sem autorização do Denatran.
 
O congelamento do esquema BBom é resultado de uma força-tarefa nacional formada pelo MPF e pelos MP Estaduais (entre eles, o de Goiás).  O caso soma-se a outras investigações de pirâmides financeiras pelo país. Exemplo recente da atuação ministerial foi o caso da TelexFree.
 
Na BBOM, o produto que supostamente sustentaria o negócio das empresas é um rastreador de veículo. Como em outros casos emblemáticos de pirâmide financeira, isso é apenas uma isca para recrutar novos associados, como foram os animais nos casos da Avestruz Master e do Boi-Gordo.
 
A prática de pirâmide financeira é proibida no Brasil, configurando crime contra a economia popular (Lei 1.521/51).  A BBom é um exemplo dessa prática criminosa, já que os participantes seriam remunerados somente pela indicação de outros indivíduos, sem levar em consideração a real geração de vendas de produtos.
 
Em suma, para ser marketing multinível ou venda direta legítimos, o dinheiro que circula na rede e paga as comissões e bonificações dos associados deve ser proveniente de consumidores finais de produtos da empresa, no varejo. Se, ao invés de dinheiro de consumidores finais, usar-se dinheiro dos próprios associados para pagar os associados mais antigos, estar-se-á perante uma pirâmide, que vai desmoronar quando diminuir o ingresso de novos associados, deixando muita gente no prejuízo.
 
No sistema adotado pela BBOM, os interessados associavam-se mediante o pagamento de  de um valor de adesão que variava dependendo do plano escolhido (bronze – R$ 600,00, prata – R$ 1.800,00 ou ouro – R$ 3.000,00), obrigando-se ainda a atrair novos associados e a pagar uma taxa mensal obrigatória (referente ao comodato do aparelho, que não era entregue) no valor de R$ 80,00 pelo prazo de 36 meses. O mecanismo de bonificação aos associados era calculado sobre as adesões de novos participantes. Quanto mais gente era trazida para a rede, maior era a premiação prometida.