Foto: Reprodução/Facebook |
Cem orgasmos por dia. A situação do americano Dale Decker, 37 anos, que
sofre da Síndrome da Excitação Genital Persistente é aparentemente
prazerosa, mas se torna constrangedora e incômoda. Pai de dois filhos e
natural de Wisconsin, Decker sentiu os primeiros sintomas ao se dirigir
ao hospital após ter deslocado um disco nas costas. Ele ejaculou cinco
vezes no trajeto entre sua casa e a unidade médica, e desde então os
orgasmos são diários e constantes. “Imagine estar de joelhos, no funeral
do seu pai ao lado de seu caixão, dando adeus a ele, e então você tem
nove orgasmos ali mesmo, enquanto sua família inteira está em pé atrás
de você", relatou ele, para quem “isso faz com que você nunca mais
queira ter um orgasmo”, acrescentou. Decker afirma que as sensações são
boas fisicamente, mas o deixam revoltado, o que torna a situação
desconfortável e o faz ter medo de sair de casa. “Se você está em
público, está em frente de crianças”, observa. Segundo ele, apenas sua
esposa, April e seus dois filhos compreendem sua condição. Apesar da
excitação persistente, o homem não consegue satisfazer sexualmente sua
esposa, já que a síndrome não permite que ele complete a relação da
forma mais adequada. “Já tentei ler a respeito, fui a médicos, mas
ninguém me ajudou. Não sei o que vou fazer. Apenas quero minha vida de
volta”, queixa-se ele. O casal dorme em camas separadas. De acordo com a
ginecologista nova iorquina Dena Harris, “ficar excitado pode ser uma
coisa maravilhosa, mas isso não é como a excitação, não é nem mesmo
sexual. Isto é um espasmo horrível e pode ser tremendamente dolorido. O
suicídio é sempre uma preocupação quando as pessoas sofrem desta
condição – eles sentem que não têm outra forma de escapar disso”,
explicou. Com informações do NY Post. BN