quinta-feira, 31 de julho de 2014

Ossada encontrada em terreno vazio pode ser de Eliza Samudio

Quatro dias após a Polícia Civil fazer buscas, sem sucesso, pelos restos mortais de Eliza Samudio em um lote de Vespasiano, na região metropolitana da capital, por indicação de Jorge Luiz Rosa, primo do ex-goleiro Bruno Fernandes, uma ossada humana foi encontrada em um terreno vazio próximo ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na mesma região.
 
Os ossos foram localizados por acaso por um funcionário de uma empresa de coleta de lixo na região e encaminhados para o Instituto Médico-Legal (IML) de Belo Horizonte. De acordo com a polícia, ainda não é possível saber se os restos são do corpo de uma mulher, mas a corporação ainda não descarta que sejam de Eliza e aguarda o resultado do laudo.
 
A ossada foi achada na manhã desta terça pelo servente Reinaldo da Sagrada Família, 37, que trabalha há cinco anos como coletor de lixo na empresa Locavia, no entorno do aeroporto. Segundo o funcionário, os ossos estavam espalhados por aproximadamente 3 m, próximo a uma pequena árvore localizada dentro de um terreno pertencente à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
 
O corpo estava a pouco mais de 1 km do terminal de embarque de passageiros do aeroporto, no início da antiga estrada de acesso ao município de Confins, atualmente desativada. Na semana passada, Jorge Rosa havia dito que o corpo de Eliza tinha sido enterrado em uma mata próxima ao aeroporto.
 
O servente Reinaldo contou que tinha ido verificar o nível da água em uma nascente quando avistou um crânio e vários ossos humanos espalhados por cima da terra. “Fiquei tremendo de medo com o susto que levei e subi o barranco correndo”, disse à reportagem de O TEMPO.
 
Segundo ele, os colegas foram até o local e acionaram a Polícia Militar, que esteve no terreno junto com peritos da Polícia Civil. “Acho que esses ossos já estavam aí havia muito tempo, e a água que escorre aqui quando chove espalhou tudo”, sugeriu Reinaldo.
 
Fonte: O Tempo

Menino tem braço dilacerado por tigre em zoológico

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Foto: Catve ( Portal Terra)
 
Um menino de 11 anos foi atacado por um tigre na tarde desta quarta-feira (30), no Zoológico de Cascavel. Ele passeava com o pai e um irmão de 3 anos de idade quando ocorreu o ataque.

Socorristas e o médico do Siate prestaram os primeiros atendimentos a criança que foi levada às pressas ao Hospital Universitário (HUOP). Ele teve uma laceração (nervos arrancados) completa no braço direito, e precisou ser entubado ainda no local.

Uma família de Santa Catarina também visitava o espaço. De acordo com eles, o menino estava em uma área proibida (entre a grade de proteção e a grade das jaulas) e dava comida para o tigre e também para o leão, além de acariciá-los. Eles filmaram, pois acharam um absurdo a situação.

Nas imagens o menino tira comida do bolso e fornece ao animal. O braço dele entra por completo entre as grades. Em outros momentos ele corre de um lado para o outro. O tigre se sente incomodado.

A família resolve ir embora, pois também estavam com crianças, e não concordavam com a atitude. Logo depois escutaram os gritos e retornaram. O professor de música Ricardo Espíndola foi quem auxiliou o pai a retirar o menino de perto da jaula.

Eles deitam o menino no chão e aguardam pelo socorro médico. Segundo relatos, a todo momento a criança grita implorando pelo braço, pois já não o sentia. "Ele estava dando pedaços de alimento, carne e passando a mão, mexendo na pata, nós terminamos de ver os animais, íamos para casa, escutamos os gritos, eu falei, deu problema. Descemos e vimos o pai desesperado correndo com o menino com o braço pendurado, eu ajudei a tirá-lo de perto da grade e chamamos a ambulância", relatou Ricardo. "Ele conversava, mas estava em estado de choque, já falava coisas sem nexo, falava que iria morrer".

A noiva de Ricardo, Fernanda Aparecida Matias, disse que pensou que o pai trabalhava do zoológico por isso a intimidade da criança com os animais. "Ele disse que o menino gostava de bicho mesmo". Ela continua, "o pai estava junto e o menino sempre com o braço para dentro da tela , tentando tratar, tirando coxinha de dentro do bolso, a gente achou "deve trabalhar aqui", nós olhávamos mas ao mesmo tempo ficávamos revoltados porque ele mexia no bicho e o bicho não queria, estava irritado. Falamos quer saber vamos embora, porque o pai não fazia nada e assim que saímos escutamos os gritos e voltamos e o meu noivo ajudou a tirá-lo com o braço daquele jeito".

De acordo com a bióloga do Zoo, Vanilce Oliveira, o tigre que atacou o menino chama-se Hu, tem 3 anos de idade incompletos e é um dos felinos mais dóceis do parque. Ele pesa cerca de 230 quilos e é acostumado com a visitação, mas acredita-se que a maneira com que houve a exposição gerou stress para o animal que acabou atacando o menino numa forma de espantá-lo.

Outra questão levantada pela bióloga é que o animal estava bem tratado, por isso não atacou por fome. Ele foi colocado em uma área de manejo e ficará em observação. "A gente procura manter os guardas mais nesta área, eles foram fazer ronda no recinto dos macacos e neste momento o pai se aproveitou da ausência do guarda para fazer este ato. Vamos verificar com a supervisão o que realmente ocorreu e se for uma atitude errada do guarda, nós vamos tomar as medidas cabíveis", explicou Lauri DallAgnol.

Próximo ao recinto dos leões há uma guarita, onde segundo o chefe da Guarda Patrimonial, fica um dos guardas, que no momento estaria no recinto dos macacos. Ele relata que vai apurar se houve falha do servidor.
Fonte: Portal Terra (Redação Catve)