domingo, 12 de abril de 2015

Ambev procura "Designer Cervejeiro"

Enquanto a Netflix procura um apaixonado por séries, a Ambev está em busca de um amante de cervejas. 
A vaga para estágio divulgada hoje pela Companhia de Bebidas das Américas tem a função de participar das criações de rótulos das cervejas.
O processo seletivo para encontrar o "Designer Cervejeiro" será divido em três etapas. Primeiramente haverá um filtro online, no qual serão escolhidos os candidatos com os melhores portfólios e proposta de rótulo. 
Os selecionados serão convidados a participar de uma etapa presencial. Nesse dia, haverá um briefing com o desafio de entregar o job em um determinado período de tempo. 
Os sobreviventes irão, enfim, passar pela entrevista final, um bate-papo com o time da área na Ambev.
O contratado irá trabalhar em São Paulo em regime CLT. 
Para se candidatar, basta se cadastrar no site designer cervejeiro e criar um rótulo e um nome para uma Cerveja Escura, tipo Stout com toque de sal marinho e ostras.  Fonte: MSN

Ministros usam jatinho da FAB mesmo após decreto de proibição

Pelo menos três ministros voaram para suas cidades de origem, na última sexta-feira (10), dia em que foi publicado o decreto da presidente Dilma Rousseff que proíbe as autoridades de usar as aeronaves para ir até suas residências fora de Brasília. De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo, o titular de Pesca e Agricultura, Hélder Barbalho, foi até o Pará cumprir agenda no interior do estado com um jato da Força Aérea Brasileira (FAB). O ministro da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, viajou à São Paulo mesmo sua programação oficial informando que permaneceria em Brasília. Ele teria viajado de "carona" com Renato Janine Ribeiro, que comanda a Educação. *Metro1

Deu a louca nas contas de luz


A bandeira vermelha anda fazendo estragos por onde passa. Foi fincada em nossas contas de luz – e o consumidor berra como pode nas redes sociais contra algo que escapa a sua compreensão. A cor vermelha da bandeira significa “perigo”: um adicional pelo uso da energia das termelétricas.
Ao receber uma conta até três vezes mais alta, é esquisito ler que o reajuste médio da tarifa de energia elétrica foi de 39%. E só neste ano de 2015. Porque a realidade é muito pior – e também envolve a inépcia, a omissão e o mau funcionamento de operadoras, leituristas e medidores. Além de falta de transparência no atendimento.
Não adianta sair apagando as luzes e ir tropeçando na escuridão, na vã esperança de ser premiado por economizar e viver na penumbra. A conta é um choque maior a cada mês. O Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) subiu 1,32% em março, o pior resultado em 20 anos. O vilão maior? A tarifa de luz, que só no mês passado subiu 22,08%.
Somos vítimas da incompetência de anos desse governo na administração das contas públicas. Somos punidos pela conveniente cegueira do PT em ano eleitoral, ao ignorar a crise da água. Prefeitos podem processar a presidente Dilma quando ela tenta “renegociar”, eufemismo para “arrecadar mais e cobrir o rombo federal”. Prefeitos têm a caneta na mão e não querem pagar pela irresponsabilidade fiscal da equipe de Dilma no primeiro mandato, que maquiou cifras e contabilidades. Nós, consumidores, só podemos entubar.
Alguns economistas tentam acalmar os ânimos dizendo que o governo concentrou seu pacote de maldades agora para aliviar depois. “É aquela ideia do Maquiavel de que maldade se faz toda de uma vez”, disse ao jornal O Globo Luís Otávio Leal, economista-chefe do Banco ABC Brasil.
Mas já está claro que voltamos a viver no mundo assombrado das estatísticas mirabolantes. Ler na imprensa que a inflação anual está em 8,13% e que o custo com alimentação em março subiu 1,17% é um convite irresistível para as donas de casa brasileiras saírem em gigantesco panelaço contra a dona da casa do Planalto.
Quem vai ao supermercado semanalmente sabe que o custo com comida subiu muito mais. No mercado, ainda dá para substituir produtos. Mas, na hora em que a tarifa da energia elétrica chega, dá até medo abrir e verificar consumo e valores. Se não pagarmos, a luz será cortada. Simples assim.
O círculo é vicioso e viciado. Não há como fazer caber no orçamento doméstico os aumentos súbitos e escorchantes como os das tarifas públicas, transporte, educação, saúde e alimentos. O desemprego sobe.
As distribuidoras de energia estão se prevenindo contra a inadimplência desde já. Se você pensa que sua conta de luz já chegou ao limite máximo, prepare-se. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estuda como repassar o “calote” do vizinho para você. Assim, vamos pagar mais ainda por quem não pode arcar com os aumentos.
O consumidor também precisa estar atento para erros absurdos em suas contas. Por causa de medidores defeituosos, falhas em leituras ou motivos não revelados. No Rio de Janeiro, reuni alguns exemplos de queixas consideradas procedentes e improcedentes pela Light.
A atriz Guida Vianna reproduziu suas contas nas redes sociais. Em janeiro, R$ 237,41. Em fevereiro, R$ 333,13. Em março, R$ 960,20. “É possível?”, perguntou. A Light admitiu, em carta, que o valor identificado para devolução era de R$ 660,19 e seria descontado nas próximas contas. “Sinceramente”, disse Guida, “acho que o que valeu foi botar a boca no Facebook.” Não foi explicada a origem do erro.
Outra atriz, Dani Antunes, não obteve a mesma atenção da Light. Sem ar, sem TV, sem ferro de passar, com chuveiro elétrico queimado, num apartamento pequeno de dois quartos no Morro do Vidigal, Zona Sul da cidade, viu seu consumo médio de luz, de 70 kWh, saltar para 150 kWh, depois para 220 kWh e, enfim, 621 kWh. Mandou e-mail para a Ouvidoria, a Light prometeu verificar, mas não enviou ninguém. Em carta, disse que a reclamação era “improcedente” e que, se ela não pagasse a conta, a luz seria cortada e o nome da proprietária iria parar no SPC. Abuso? “A Light sempre aumenta aleatoriamente meu consumo no verão, mesmo que eu passe o verão fora da cidade, com apartamento fechado”, disse Dani.
Fiz várias perguntas específicas à Light por e-mail. Perguntei quantas reclamações desse tipo a Light recebeu nos três primeiros meses por ano, quantas foram consideradas procedentes e quantos clientes foram ressarcidos. Perguntei qual foi o valor total cobrado a mais erradamente nesse período. E quais são os principais motivos de erro nas contas. Recebi uma resposta protocolar, me remetendo ao site da Aneel. Descaso? No Brasil, ficamos no escuro. http://epoca.globo.com