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Os pesquisadores analisaram o caso de 500 estudantes, contabilizando
dados como quantidade de uso diário do celular, produtividade diária e
até a perspectiva de vida destes jovens. O resultado foi um tanto
surpreendente – ao invés de se sentirem mais conectados aos seus amigos,
o uso constante do celular causou aumento de ansiedade por se sentirem
na obrigação de estar sempre em dia com tudo que está acontecendo.
O achado dos cientistas Jacob Barkley, Aryn Karpinski e Andrew Lepp, da
Kent University, em Ohio, EUA, vai contra outra pesquisa que afirma que o
uso constante do celular melhorava interações sociais e reduzia a
solidão.
“As redes sociais me prendem muito ao meu celular. É como se eu tivesse
uma obrigação a mais”, disse um dos estudantes. Outro reclamou que o
celular o tornava muito acessível a qualquer hora, enquanto ele deveria
estar mais focado em outras tarefas. Andrew Lepp ainda comenta: “Não
existe “eu” ou um tempo só na vida de alguns desses estudantes, e é
essencial para a saúde mental que o ser humano tenha um tempo dedicado a
ele somente. É quando o cérebro analisa tudo o que aconteceu e processa
essas informações, diminuindo estresse”.
Os estudantes que participaram da pesquisa tinham entre 18 e 22 anos, e
foi utilizado métodos científicos para relacionar os níveis de ansiedade
com o nível de satisfação que eles tinham com os eventos do dia-a-dia.
“A obrigação de responder mensagens e estar em contato constante gera
ainda mais estresse na rotina”, conclui Andrew.
Não é difícil encontramos por aí pessoas que não largam o celular por
nada, seja em bar, festa, no trabalho, no horário de almoço e mesmo em
casa quando estão com familiares. Este vício gera muita preocupação,
pois tira valor da conversa casual e pode encurtar laços sociais ao
invés de aumentá-los. E você, é viciado no seu smartphone? Fica esperto!
As informações são do site Areah.