Os transgênicos estão ganhando cada vez mais espaço nas gôndolas de supermercados e na vida das pessoas.
As indústrias genéticas responsáveis pelo desenvolvimento de Organismos
Geneticamente Modificados (OGM), depois de terem projetado uma uva passa
gigante e transformado uma tangerina em tangelo – um citrino híbrido –,
acaba de criar um morango azul, pensado geneticamente para resistir a
temperaturas de congelamento. Fonte: Care2
A modificação genética de alimentos é feita a partir da adição ou da
remoção de genes de diferentes espécies de organismos para manipular uma
nova. Alimentos geneticamente modificados já estão disponíveis há anos
em lojas selecionadas de mercearia e, mais recentemente, ganhou todos os
estabelecimentos através de óleo de soja e outros produtos, como o
milho, produzidos de forma transgênica. Mas como é que os cientistas
deixaram o morango azul?
Quando eles descobriram que o peixe-solha do Ártico produz
anticongelante para proteger-se de águas congeladas, perguntaram-se o
que aconteceria se introduzissem o gene que produz o anticongelante em
um morango. Então, ele acabou tornando-se azul por acaso. Os
pesquisadores descobriram que a planta de morango azul pode resistir a
temperaturas de congelamento. Isso significa que os morangos poderiam
ser armazenados por mais tempo, em freezers, aumentando a sua vida útil.
Existem opiniões conflitantes sobre o valor nutricional dos OGM. Em um
portal dedicado ao desenvolvimento desses morangos, chamado
StrawberryBlu, Cynthia Bu Jawdeh disse, em resposta a questões sobre a
segurança dos morangos azuis: "Existem vários efeitos negativos que
ainda estão sendo estudados. Alguns dos princípios básicos são a
excitação de novas alergias (em resposta às novas proteínas formadas),
novas toxinas produzidas por plantas que podem ter um efeito negativo
sobre os seres humanos ou o ambiente, ou resistência a antibióticos,
etc.”
Embora muitos consumidores estejam justificadamente desconfiados de
alimentos geneticamente modificados – por falta de informação ou
orientações científicas mais contundentes –, citando uma falta de
regulamentação FDA, um órgão americano com o mesmo poder da ANVISA aqui
no Brasil, é possível que haja um "bem maior" nas técnicas de OGM, o
qual só descobriremos no futuro. Fonte: Care2 Foto: Reprodução / Daily Mail