Até o final de maio, 100 municípios do estado tinham um índice de até
0,2 médico para cada mil pessoas (ou 1 para cada 5 mil). Este é o mesmo
índice do Afeganistão. O país do Oriente Médio está em guerra há 12 anos
e tem um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,398, ocupando o
172º lugar no ranking do Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (Pnud). Já o Brasil, o 84º lugar, tem IDH de 0,718. Sem
guerra, mas vulneráveis, os 13.280 moradores de Cristópolis apelam para o
que têm: vale procurar até os funcionários da farmácia. “Se for febre, a
gente vê o peso e dá as gotas de dipirona (sódica). A gente ajuda como
pode, para não colocar em risco a vida da pessoa”, explicou Juliana. Mas
se a ajuda e a experiência não forem suficientes é preciso encarar uma
viagem de quase uma hora até Barreiras. O Correio procurou a Secretaria
da Saúde de Cristópolis, mas ninguém atendeu as ligações. Enquanto
cidades como Cristópolis não têm nenhum, Salvador e Região Metropolitana
contam com 1,3 médico para cada mil habitantes - ou 1 para 750 pessoas.
Na Bahia, a taxa é de 1,09 médicos por mil pessoas, inferior ao índice
nacional: 1,8, de acordo com o Ministério da Saúde (MS). Leia mais AQUI.
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