Foto: Arisson Marinho/Correio |
Além dos 110 kg, o motivo de Aline praticamente não sair da cama é uma fratura no pé, que sofreu ao se jogar do 1º andar da casa do irmão. Ela também luta contra a obesidade. “Tenho medo de que ela chegue ao ponto dele”, admite a mãe, Marinalva. As duas moram na Caixa D’Água.
O grande golpe nos irmãos foi a morte do pai, por doença de Chagas, há 2 anos. Depois disso, Aline foi diagnosticada com transtorno bipolar, entrou em depressão e ganhou em dois anos mais peso que nos oito anteriores, quando sofreu um atropelamento. “Antes ela tinha 40 e poucos quilos. Depois do acidente, chegou a uns 70 kg”.
Com 17, estava grávida de oito meses, mas perdeu Saulo Henrique no acidente. Como consolo, tem a Bíblia. “Minha esperança é a ressurreição”, diz, esperando encontrar o pai, o irmão e o filho. Ela hoje tem uma filha de 5 anos. “Meu sonho é voltar a estudar. Quero ajudar minha mãe”, ressalta.
A mãe pede auxílio. “Ela precisa de nutricionista e psicólogo”, diz. “Essa criança tem muitos traumas. É minha criança grande”, cita. Sem saber, Aline confirma: “Sabe qual é a música que resume minha vida?”, pergunta, emendando versos de Malandragem, de Cássia Eller. Quem sabe, Aline ainda seja mesmo uma garotinha. As informações são do Correio.
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