A Petrobras vem optando por não baratear o preço da gasolina e do diesel
no Brasil, em alta desde 2009, apesar de o petróleo seguir em queda nos
mercados internacionais, indo dos mais de 110 dólares de meados de 2014
para menos de 30 dólares no último mês de janeiro.
A
opção é constantemente alvo de críticas, já que em mercados onde há
maior concorrência, como o americano, os preços costumam ser reajustados
de acordo com as variações nos valores da commodity. Nos EUA, por
exemplo, o galão de gasolina está na casa dos 2,05 dólares, menor valor
em sete anos.
A Petrobras não reduz o valor da gasolina há sete anos. Pelo contrário:
desde 2013, foram quatro reajustes para cima. O preço do combustível
subiu 6,6% em janeiro de 2013; 4% em novembro de 2013; 3% em novembro de
2014 e 6% em setembro de 2015.
Já o óleo diesel subiu cinco vezes no mesmo período: 5,4%
(janeiro/2013), 5% (março/2013), 8% (novembro/2013), 5% (novembro/2014) e
4% (setembro/2015). A alta foi para as distribuidoras e não
necessariamente é o mesmo percentual encontrado nos postos de
combustíveis. por SERRINHA DE FATO
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