As
regras para a venda do acarajé em Salvador, anunciadas na quarta-feira
(2) pela prefeitura, têm despertado polêmicas. Depois da informação de
que teriam de retirar a salada, caso que não ocorrerá, como garantiu a
presidente da Associação das Baianas de Acarajé, Rita Santos, as
vendedoras do quitute terão de trajar roupas típicas, ou seja, bata
branca, camisa, short e lenço. Por conta disso, as vendedoras
evangélicas estão apreensivas. Muitas igrejas protestantes da capital
baiana são contra o uso da indumentária, associada historicamente ao
candomblé. De acordo com a Folha, uma “baiana” evangélica afirmou que
caso a fiscalização seja rigorosa vai vender outros quitutes. "Uma
colega minha já desistiu do acarajé e vai vender outros lanches. Eu
ainda não sei o que fazer”, disse ao jornal. Para referendar as
mudanças, a prefeitura alega a necessidade de preservar a tradição das
baianas do acarajé. O bolinho é reconhecido como patrimônio imaterial
pelo Instituto do Patrimônio Histórico (Iphan) desde 2005. Com
informações da Folha.
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