quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Perrone deixa UTI em Salvador e família vive expectativa de alta médica

Arquivo pessoal

Foto: Arquivo pessoal

O músico Paulo César Perrone, baleado em uma "saidinha bancária", deixou a UTI do Hospital Espanhol, em Salvador, e foi levado ao quarto. A transferência ocorreu às 18h de terça-feira (3), segundo informa a mãe, Lúciz Roriz, nesta quarta-feira (4). De acordo com Roriz, ele é acompanhado e pode receber alta na próxima semana.
 
A assessoria da unidade de saúde, que é da rede privada, não informou sobre o estado de saúde do paciente até o momento.
 
No dia 23 de novembro, Perrone foi levado para a UTI devido a uma parada respirátória. Ele foi atingido em julho de 2011, no Caminho das Árvores. De lá pra cá, tenta se recuperar de graves lesões neurológicas.
 
Tratamento
 
Perrone deu entrada no Hospital Geral do Estado (HGE) no dia 27 de outubro, com um quadro de convulsão. Ele foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Alayde Costa e, depois, para o Hospital Espanhol. Na terça-feira (29), um boletim médico divulgado pela Sesab informou que músico estava com "novo processo de infecção e que necessitava de ventilação mecânica". De acordo com a mãe do músico, a mudança ocorreu porque a saúde dele "inspirava cuidados".
 
O baterista, que atuava na banda de forró Estakazero, vem se recuperando de sequelas neurológicas causadas pelo tiro na cabeça. Antes do internamento, o tratamento dele era feito na residência da família, na modalidade "home care".
 
Condenação
 
Os três suspeitos de roubar e atirar no baterista, em julho de 2011, foram condenados a 20 anos de prisão em regime fechado no julgamento realizado no dia 14 de agosto de 2012, na 8ª Vara Criminal, em Salvador.
 
O juiz Freddy Pitta Lima considerou os três homens denunciados à Justiça culpados pelo crime de roubo qualificado contra o músico. Os três foram direcionados para a  Penitenciária Lemos Brito, onde já estavam custodiados aguardando o julgamento.
 
Inicialmente, a pena dada aos réus foi de 30 anos, mas houve a redução de um terço da condenação máxima para esse tipo de crime e a setença final foi de 20 anos de prisão em regime fechado. Os suspeitos do crime foram presos após a divulgação das imagens do banco, em agosto de 2011.
 
Fonte: G1.

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