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Cinco homens armados com pistolas tentaram entrar no Hospital Ernesto
Simões, no Pau Miúdo, por volta das 13h40 de ontem. O grupo estava
próximo ao muro do setor de ortopedia, quando começou a troca de tiros
com o investigador Pedro Rodrigues, do posto da Polícia Civil que fica
no local. Após o confronto, que não deixou feridos, os bandidos
fugiram.
O policial pediu reforço à 37ª Companhia Independente de Polícia Militar
(CIPM), que fez uma varredura na área e não os encontrou. “Acredito que
haja ligação com o fato de Caveirão estar internado aqui. Vieram ou
para matar ou fazer o resgate”, conta Rodrigues. De acordo com um
servidor do hospital que preferiu não ser identificado, “a mulher de
Caveirão esteve aqui para visitá-lo e comentou que pediria para amigos
virem buscá-lo”. Ainda segundo o funcionário, não havia policial
acompanhando Luís Leandro Pinto de Jesus, o Caveirão.
A assessoria de imprensa do Ernesto Simões informou que o paciente fez
cirurgia, ontem, e está reagindo bem. No entanto, não há previsão de
alta nem de uma possível transferência para outra unidade de saúde, por
questão de segurança.
Equipe da 37ª Companhia Independente de Polícia Militar com cinco soldados reforça segurança no hospital
Às 16h de sábado, havia uma viatura da 37ª CIPM, com cinco policiais, em
frente ao prédio no qual Luís Leandro está internado. Ele é suspeito de
ter participado do tiroteio que matou o menino Yure Conceição Machado,
de 2 anos, que foi baleado na cabeça enquanto brincava na Rua Antonio
Balbino, no IAPI, quinta-feira.
Na fuga, ao pular um muro, ele quebrou a perna e foi preso pela PM. Ele
supostamente pertence à quadrilha de Rambo e pretendia executar um rapaz
chamado Mussum, irmão do traficante Wagner, líder do tráfico na invasão
do Brongo, também no IAPI. Mussum rondava a Rua da Floresta quando foi
visto pelo rival, que estaria acompanhado de duas pessoas, conhecidas
como Zóio e Sem Dente.
Em vídeo gravado pelo servidor, Caveirão nega ter matado Yure. “Tava na
minha casa já. Tinha acabado de passar pela Floresta, moro na rua ali
atrás. A criança foi atingida lá no Milho”, diz o rapaz. (Correio)
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