O mapa, produzido por pesquisadores da Universidade de Oxford, mostra a distribuição dos casos de dengue no mundo |
A epidemia de dengue no mundo pode ser ao menos três vezes maior do que a estimativa atual da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo um novo estudo da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, publicado neste domingo, na revista Nature, a doença atinge aproximadamente 390 milhões de pessoas por ano, sendo que mais de 90 milhões desses casos são graves e o restante, leve ou assintomático.
A OMS estima que de 50 a 100 milhões de pessoas sejam infectadas pela dengue todos os anos no mundo. Em um relatório divulgado em janeiro deste ano, o órgão classificou a condição como a doença tropical que se espalha mais rapidamente no mundo hoje, com potencial para se tornar uma epidemia mundial. De acordo com esse documento, a incidência de dengue aumentou 30 vezes nas últimas cinco décadas e, atualmente, a doença está presente em mais de 125 países.
A nova pesquisa britânica, desenvolvida ao longo de anos e com base na análise de dados de diversos países, ressalta a crescente carga de doenças virais que são transmitidas por mosquitos, mas mostra que o quadro é muito pior do que o apontado pela OMS. "Esperamos que a pesquisa inicie uma discussão mais ampla sobre o impacto global dessa doença", diz Jeremy Farrar, diretor da unidade de pesquisa de doenças tropicais da Universidade de Oxford.
A dengue no mundo — Segundo os pesquisadores britânicos, 70% dos casos de dengue no mundo se concentram na Ásia – a Índia sozinha corresponde a 34% de toda a carga global da doença. No continente americano, são registrados 14% dos casos de dengue no mundo – principalmente no Brasil e no México, que concentram metade de todas as infecções do continente. Os dados da América são praticamente os mesmos que os da África, onde a infecção não era vista como algo preocupante.
"Nós descobrimos que a propagação da população é um importante fator para predizer o risco atual de dengue no mundo. Com a globalização e o movimento constante de urbanização, nós prevemos que pode haver mudanças dramáticas na distribuição da doença no futuro: o vírus pode ser introduzido em áreas que anteriormente não estavam em risco, e as regiões atualmente afetadas podem apresentar um aumento do número de infecções”, diz Jeremy Farrar.
A OMS estima que de 50 a 100 milhões de pessoas sejam infectadas pela dengue todos os anos no mundo. Em um relatório divulgado em janeiro deste ano, o órgão classificou a condição como a doença tropical que se espalha mais rapidamente no mundo hoje, com potencial para se tornar uma epidemia mundial. De acordo com esse documento, a incidência de dengue aumentou 30 vezes nas últimas cinco décadas e, atualmente, a doença está presente em mais de 125 países.
A nova pesquisa britânica, desenvolvida ao longo de anos e com base na análise de dados de diversos países, ressalta a crescente carga de doenças virais que são transmitidas por mosquitos, mas mostra que o quadro é muito pior do que o apontado pela OMS. "Esperamos que a pesquisa inicie uma discussão mais ampla sobre o impacto global dessa doença", diz Jeremy Farrar, diretor da unidade de pesquisa de doenças tropicais da Universidade de Oxford.
A dengue no mundo — Segundo os pesquisadores britânicos, 70% dos casos de dengue no mundo se concentram na Ásia – a Índia sozinha corresponde a 34% de toda a carga global da doença. No continente americano, são registrados 14% dos casos de dengue no mundo – principalmente no Brasil e no México, que concentram metade de todas as infecções do continente. Os dados da América são praticamente os mesmos que os da África, onde a infecção não era vista como algo preocupante.
"Nós descobrimos que a propagação da população é um importante fator para predizer o risco atual de dengue no mundo. Com a globalização e o movimento constante de urbanização, nós prevemos que pode haver mudanças dramáticas na distribuição da doença no futuro: o vírus pode ser introduzido em áreas que anteriormente não estavam em risco, e as regiões atualmente afetadas podem apresentar um aumento do número de infecções”, diz Jeremy Farrar.
FONTE: Nature/Jane Messina
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