segunda-feira, 15 de abril de 2013

38 presos serram celas e fogem de delegacia em Barreiras

Reprodução/TV Bahia

Foto: Reprodução/TV Bahia

 
Após serrarem as grades e fazerem buracos nos tetos, 38 presos fugiram na madrugada desta segunda-feira (15) da delegacia de Barreiras, extremo sul da Bahia. 
 
De acordo com o delegado titular da unidade, não um agente responsável pelo plantão da custódia durante a madrugada, o que pode ter facilitado a fuga. Ainda segundo o delegado, haviam 113 presos na delegacia no momento da fuga.
 
Ele informoutambém, que a delegacia passou por uma reforma estrutural em 2012 e no mesmo ano houve outra fuga no local. A ação aconteceu em novembro, quando 34 homens fugiram da mesma delegacia, que fica localizada no Complexo Policial de Barreiras.
 
Segundo a polícia, o local tem capacidade para 28 detentos, mas abrigava cerca de 150 no momento da fuga. Entre os fugitivos estavam homens suspeitos de homicídio, tráfico de drogas e latrocínio na região, informou a delegacia. No outro dia após a fuga, a polícia recapturou quatro fugitivos. Neste mesmo dia, o pai de um dos fugitivos entregou o filho à polícia. Ele teria ficado escondido na casa da família desde que fugiu do complexo policial.
 
Em dezembro de 2012, os policiais civis que atuam no Complexo Policial de Barreiras ameaçaram abandonar as atividades de custódia dos presos caso não fosse resolvido o problema de superlotação na unidade. Na época, o Sindicato dos Policiais Civis da Bahia (Sindpoc) afirmou que o local abrigava 107 homens, mas tinha capacidade para 28, e que investigadores deixavam de atuar nas ruas para vigiar detentos, o que se configura como desvio de função.
 
A juíza auxiliar da Corregedoria Geral da Justiça, Jaqueline Campos, explica que os presos custodiados na delegacia de Barreiras são provisódios e, por isso, devem ficar apenas um tempo curto na unidade até que sejam transferidos para presídios ou cadeias, onde devem aguardar pelo julgamento dos processos. Caso sejam condenados, eles serão encaminhados para penitenciárias. As informações são do G1.

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