“Um colega me ligou [dizendo] que tinha um caixão, que era eu que estava morto. Aí eu disse ‘gente, mas eu tô vivo, me belisca aí”, conta Gilberto. O corpo que a família reconheceu na manhã de domingo (21), no Departamento de Polícia Técnica local, é de um homem muito parecido fisicamente com Gilberto, o que provocou o equívoco entre os familiares, desde a liberação do corpo até a cerimônia de velório. Ninguém percebeu a troca até que Gilberto aparecesse na casa.
“Eu fiquei muito alegre porque qual é a mãe que tem um filho que dizem que está morto e depois aparece vivo?”, diz a mãe Marina Santana. O corpo, ainda com identidade desconhecida, foi liberado do DPT na manhã de domingo e velado durante toda a noite na casa da mãe do lavador de carros. O enterro estava previsto para o final da manhã de segunda-feira (22). Depois que a situação foi esclarecida, o corpo foi devolvido à Polícia Técnica. “Vai ser ter tudo desconstituído e mais trabalho para a Justiça, tanto documental, quanto processual. Iremos começar do zero mais uma vez”, diz o delegado Glauco Suzart. (G1)
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