Depois de um longo julgamento realizado no Fórum Jorge Calmon durou praticamente todo o dia de ontem, 24, em Jacobina, o ex-delegado da cidade de Ourolândia, Antônio da Silva Lima, foi considerado culpado do crime de homicídio praticado contra Expedito Isaías Cavalcante, morto no ano de 2002 após este ser preso sob acusação de porte de armas na cidade de Ourolândia, onde residia. Após ouvir atentamente as argumentações da defesa, representada pelo Bel Marcos Vinícios, e da Promotoria, representada pela Belª Bianca Geisa Santos Silva, o corpo de juradas chegou à conclusão da culpabilidade do acusado, que foi condenado a 17 anos de prisão, pena que passa a ser cumprido à partir de hoje, no Complexo Prisional da cidade de Serrinha, o Cebolão. Ao ler a sentença, o Exmo Juiz Vicente dos Reis Santana Filho, pontuou que a conduta do réu, à época do crime, era desajustada no meio social onde ele é quem deveria zelar pelo cumprimento da lei, e que o mesmo agia de forma arbitrária e violenta, conforme relado de duas testemunhas arroladas no processo e que foram ouvidas durante o decorrer do julgamento. A sentença ainda determinou que a pena deva ser cumprida em regime fechado, não reconhecendo ao réu o direito de recorrer em liberdade, pelo fato do crime ter sido considerado hediondo, de extrema gravidade, e executado com frieza, não dando a vítima, que foi morta com um tiro à queima-roupa na cabeça quando encontrava-se algemada no interior de um veículo nas imediações da Serra do Tombador, nenhuma chance de defesa. Ao final do Júri popular, o agora condenado Antônio Lima, foi conduzido ao veículo cadeia, para ser recambiado para o presídio de Serrinha onde cumprirá sua pena.
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