De acordo com a faxineira Roselene Ferreira, os alagamentos tem sido frequentes. "Agora, todo mês acontece isso, quase toda semana, na verdade. Já perdi cama, guarda-roupa e vários outros móveis. Não tenho mais nada. Mas não tem jeito. Muitos não têm para onde ir e ficam aqui mesmo", relatou.
O encanador industrial Ítalo Cassiano destacou que os alagamentos prejudicam a frequência escolar das crianças que moram no bairro. "É uma calamidade. Não podemos sair para a rua, não podemos receber visitas. Também não tem como as crianças irem ao colégio. Alguns saem daqui de barco ou temos que levar no colo até certo ponto", falou.
A prefeitura de Vila Velha, disse que o bairro Dom João Batista, foi ocupado de forma irregular e por isso, os moradores sofrem tanto quando a maré sobe. A prefeitura prevê, que ainda esse ano, vai dragar o canal e construir uma comporta, com sistema de bombeamento, para diminuir os alagamentos.
Bairro fica alagado após cheia de maré, em Vila Velha, na Grande Vitória. (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
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