A Justiça do Rio Grande do Sul concedeu, nesta quinta-feira (3), liberdade provisória a Hierro Martins, ex-líder de torcida do Inter. Ele responde pelos crimes de tentativa de homicídio, formação de quadrilha e por promover tumulto, praticar ou incitar a violência.
Mesmo solto, Hierro está proibido de frequentar estádios de futebol, devendo permanecer a uma distância de no mínimo 100 metros dos locais de jogos, e de participar de qualquer torcida de futebol. Além disso, ele deve permanecer em casa à noite e comprovar à Justiça, mensalmente, que mantém residência e emprego fixos.
A situação precária do atual do Presídio Central de Porto Alegre foi uma das razões apontadas pelo Juiz da 1ª Vara do Júri da Capital, Felipe Keunecke de Oliveira, para justificar a decisão.
Entenda o caso:
No último dia 7 de dezembro, o jogo festivo da despedida do atacante Fabiano foi marcado por um incidente envolvendo duas torcidas dos Inter. A Popular e a Guarda Popular protagonizaram uma briga que começou nas arquibancadas do Beira-Rio e se estendeu até o pátio do estádio. Pelo menos quatro pessoas ficaram feridas. Como providência, o Inter baniu as duas torcidas.
Após algumas semanas de investigação, a Polícia concluiu o inquérito e indiciou o líder da Guarda Popular, conhecido como Hierro, e outros membro da torcida, conhecido como Maninho, por tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil e formação de quadrilha. Eles foram os responsáveis pelos golpes de facas e estiletes dados em outros torcedores. Um terceiro envolvido, o Bodão, foi indiciado por formação de quadrilha.
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