segunda-feira, 16 de abril de 2012

Caminhões estacionados no acostamento da BR-324 causam transtornos


Desde a manhã de ontem (domingo, 15) vários caminhões carregados de soja estão estacionados no acostamento da BR – 324, região de Feira de Santana. O vereador Justiniano França, esteve na manhã desta segunda-feira (16) no programa Acorda Cidade para falar sobre o problema. Ele contou que as carretas estão estacionadas da entrada do bairro Aviário até a entrada do Posto São Gonçalo, onde tem um pátio para que elas fiquem ali até que seja liberado o acesso no porto de Aratu.
 
Segundo o vereador, as carretas estão causando transtornos, pois a entrada de alguns bairros, como Aviário e Limoeiro, além da entrada das fábricas estão bloaqueadas.
 
“Feira não produz soja, não tem porto, não ganha nada com isso e agora sofre com a situação. Vamos ter uma festa e as autoridades devem tomar uma providência. Nesse momento critico alguém deveria contratar o espaço do Parque de Exposições para diminuir esse problema. Até o local por onde eu passei, não vi nenhuma viatura da Polícia Rodoviária Federal”, afirmou.
 
O caminhoneiro, Sadir dos Santos, que veio da cidade de Luiz Eduardo Magalhães e está estacionado no acostamento, reclamou das condições em que se encontram. Ele afirmou que o os caminhoneiros pagam o valor de 19 reais pela diária do caminhão no posto São Gonçalo e cobrou providências.  
 
 
“Estamos aqui desde ontem de manhã, sem lugar adequado para ficar, correndo risco de acidentes e de assaltos, passamos a noite sem dormir para tomar conta das nossas coisas. O posto é o responsável pelo estacionamento, mas não está nos dando apoio. Não temos banheiro, não temos água, não temos comida, não temos nada”, contou.
 
Sadir afirmou não saber o real motivo pelo qual os caminhões estão estacionados no acostamento da BR. De acordo com ele, deveria existir mais organização por parte do posto São Gonçalo e também do porto.
 
“Deveria ter uma organização para saber quantos caminhões cabem no pátio e também no porto para isso não acontecer. A nossa situação é complicada, eu trabalho 32 em cima de um caminhão. Somos uma classe desprestigiada. No dia em que todos os caminhoneiros não trabalharem mais, o país para. Ninguém faz nada por nossa categoria”, lamentou
 
As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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